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Dnit apresenta previsão de melhorias em rodovias federais no Oeste

Rodovias federais do Oeste de Santa Catarina vão receber melhorias ao longo de 2024. A informação é do superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit), Alysson de Andrade, que participou nesta terça-feira, dia 16, de uma reunião com a Bancada do Oeste. A previsão é de obras nas BRs 282, 163 e 158.
Na coordenação da bancada, a deputada Luciane Carminatti (PT) solicitou um panorama das obras para a região e os investimentos previstos. “O Oeste depende de boas rodovias e estamos buscando melhorias após anos sem grandes investimentos do governo federal. Ano passado tivemos o melhor resultado desde pelo menos 2013”, disse.
Uma das obras mais aguardadas é a recuperação da BR-158, que terá uma reforma estruturante, mas também passará, em regime de urgência, por uma operação tapa-buracos. A ordem de serviço será assinada nas próximas semanas e os trabalhos começarão em seguida.
A BR-282, no trecho perto entre Pinhalzinho e São Miguel do Oeste, também passará por readequação. A obra é muito aguardada por toda a região. Também há previsão de finalização dos trabalhos da BR-163 até 2025.
Outra obra aguardada é na BR-163, na divisa entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul. A estimativa é entregar o projeto básico até setembro, com previsão de R$ 300 milhões para o trecho, incluindo a construção da Ponte de Itapiranga. Também está prevista a duplicação da BR-282, entre Lages e o Extremo-Oeste.
Os valores investidos em rodovias federais em Santa Catarina são os maiores dos últimos 10 anos, com R$ 954 milhões ao longo de 2023. Entre janeiro e agosto, Santa Catarina teve o melhor resultado do país. Liderou em valores pagos entre todos os estados, ultrapassando inclusive unidades da federação que tinham previsões maiores, como Bahia e Rio Grande do Sul ― não foram incluídos os dados de São Paulo.

Situação das rodovias
Segundo levantamento do Dnit, 46% dos mais de 1,5 mil quilômetros de rodovias federais em Santa Catarina são considerados bons. Outros 31% são regulares. As estradas em situação ruim ou péssimas somam 23% e deverão ser foco dos investimentos em manutenção e readequação ao longo do ano.



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