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Além do título e da vaga, Inter mira premiação maior no Brasileirão

Cota da competição aumenta proporcionalmente conforme o lugar do clube na tabela de classificação. Veja os valores.
Em um ano complicado do ponto de vista financeiro, para o qual está estimado um déficit de mais de R$ 44 milhões, cada moeda é importante. Por isso, mesmo que a conquista da vaga direta na fase de grupos da Libertadores esteja encaminhada e o título do Brasileirão ainda pareça distante, a mobilização colorada continua. A meta, na pior das hipóteses, é seguir vencendo e ganhando posições na tabela de classificação, o que aumentará a premiação para o Inter no final da temporada.
Os prêmios pagos têm valores escalonados. O campeão deve receber cerca de R$ 48,1 milhões. O segundo e o terceiro lugares, por sua vez, receberão R$ 45,7 milhões e R$ 43,3 milhões, respectivamente**, com valores decrescentes até o 16º colocado, que ganhará R$ 16,3 milhões.** Os quatro rebaixados não recebem valores relativos à premiação, mas têm direito à cota proporcional por audiência e um percentual fixo pela participação na competição.
Os valores serão pagos pela emissora de TV que detém os direitos de transmissão dos jogos e não pela CBF. A fatia destinada à premiação representa 30% do valor total pago. “Temos objetivos a perseguir no campeonato. Há as questões esportivas, mas a nossa subida na tabela também ajuda o clube na parte financeira”, observou o técnico Roger Machado.
As dificuldades financeiras do clube ficaram evidenciadas na noite de segunda-feira, quando o Conselho Deliberativo aprovou, com ampla margem de votos, o pedido de suplementação orçamentária encaminhado pelo presidente Alessandro Barcellos. De acordo com ele, o clube projeta arrecadar cerca de R$ 200 milhões com venda de atletas até o final deste ano − o que aponta para mais uma venda importante após a disputa do Brasileirão − e, ainda assim, deverá apresentar um déficit de R$ 44,3 milhões em 2024.
Os prejuízos decorrentes das enchentes, principalmente as despesas com reformas no Beira-Rio e no CT Parque Gigante, foram apresentados como justificativa para a extrapolação das contas. No entanto, o alto custo do futebol (que ultrapassou os R$ 21 milhões mensais, segundo o portal da transparência) e os gastos com contratações ao longo do ano também precisam ser destacados. A ideia é iniciar uma recuperação em 2025.



Correio Do Povo